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O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, recebeu nesta segunda-feira (4) diversas ameaças de morte de apoiadores do presidente da Rússia, Vladimir Putin, por sua forte posição contra a guerra na Ucrânia.
Entre as ameaças publicadas no Telegram e em outras redes sociais estão: "Putin, manda alguém matá-lo", "Di Maio com uma barra no cérebro", "Eles vão te matar", "verme porco imundo pendurado pelas 'bolas'" e "morra seu bastardo".
As mensagens foram divulgadas por vários perfis, incluindo uns com fotos com a letra Z, o símbolo da guerra russa, e são acompanhados de imagens de caixões e machados. As publicações têm comentários ameaçadores contra Di Maio, que foram divulgados com declarações anti-guerra e artigos de jornal.
Desde o início da invasão, Di Maio assumiu posições claras de condenação à guerra de Putin na Ucrânia. "Peguem-no e mandem-no para o Gulag (sistema de campos de concentração)", "matem-no", "enforquem-no" são declarações que podem ser lidas.
"O ministro Di Maio volta a ser alvo de ameaças de morte por parte de fanáticos, de loucos que se alimentam do clima de ódio e horror que a guerra traz consigo, lamentou o ex-premiê e líder do Movimento 5 Estrelas (M5S), Giuseppe Conte, acrescentando que "não seremos intimidados".
Em nota, os deputados do M5S nas comissões de política externa e da União Europeia também demonstraram apoio a Di Maio, assim como muitos políticos italianos.
"Máxima solidariedade e proximidade ao nosso ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, pelas graves ameaças de morte recebidas em vários telegramas e redes sociais. O caminho diplomático e de cessar-fogo prevalece", diz o texto.
Além disso, o comunicado reitera que o "ministro está condenando veementemente a agressão russa ao se aliar à população ucraniana. Devemos nos unir para isolar aqueles que semeiam morte e terror. Seremos mais fortes de todas as ameaças ".
Di Maio tem condenado a invasão russa desde o início da ofensiva. Hoje, inclusive, ele disse que a Itália está pronta para apoiar sanções contra o setor de gás da Rússia por conta das atrocidades cometidas em Bucha.
A cidade dos arredores de Kiev foi libertada pela Ucrânia no fim de semana passada, quando as autoridades ucranianas relataram diversas evidências de massacres contra a população civil, incluindo corpos largados pelas ruas e valas comuns para sepultar as vítimas. .
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